"Mundos árabes: poéticas, estética e testemunhos dos desertos."
Chamada para publicação da Revista Cerrados, número 42, Volume I/2017
Imagem de Diaa Azaoui, artista iraquiano. |
Do Golfo ao
Mediterrâneo, do Iraque à Palestina, da Síria ao Marrocos, de Andaluzia à
Africa, os entrecruzamentos do mundo árabe querem trazer à luz seus mais
íntimos Diwans e sua poética.
É tempo de deixar que
os ventos de verdade e de pureza soprem sobre os conteúdos literários destes
mundos árabes e tragam à superfície a beleza do conhecimento do homem através
do texto que passa por todas as fronteiras desta multiculturalização essencial,
saindo assim das tendências gregárias obliterantes e marginalizadoras que
confinam este mesmo mundo árabe ao desconhecimento pelo outro e do outro.
No âmbito da plural literatura árabe, a questão identitária, as sucessivas e dramáticas diásporas, o dano integrista, as migrações e êxodos, os colonialismos e os pós-colonialismos, as tradições e prelúdios que permeiam a narrativa e a poesia árabe, a gênese poética, a crítica e os diálogos entre esta mesma literatura e as artes – assim como as expressões iconoclastas, são temas visados neste número. Eles vão pari passu com a geração da narrativa, as estratégias do sentido, as metamorfoses do imaginário que quer conhecer a psicologia do romance árabe, sem esquecer desejo e memória inalienáveis, sagrado e profano inconsúteis, masculino e feminino em suas (quase) inconciliáveis vivências.
No âmbito da plural literatura árabe, a questão identitária, as sucessivas e dramáticas diásporas, o dano integrista, as migrações e êxodos, os colonialismos e os pós-colonialismos, as tradições e prelúdios que permeiam a narrativa e a poesia árabe, a gênese poética, a crítica e os diálogos entre esta mesma literatura e as artes – assim como as expressões iconoclastas, são temas visados neste número. Eles vão pari passu com a geração da narrativa, as estratégias do sentido, as metamorfoses do imaginário que quer conhecer a psicologia do romance árabe, sem esquecer desejo e memória inalienáveis, sagrado e profano inconsúteis, masculino e feminino em suas (quase) inconciliáveis vivências.
Qual a contribuição da
crítica intelectual ocidental e oriental – não contradizendo Goethe, antes
relembrando-o _ a estes acontecimentos que levaram à uma
metamorfose da literatura? Quais cânones e sistemas de valores são montados e
desmontados, quais reações de aceite ou de pura recusa são erigidos quando o
texto é um texto árabe?
Estas referências
literárias que ultrapassam as fronteiras rumo a formação de um sentido
literário expandido de Mundos Árabes diversos é que são os objetivos do número
43, volume I do ano de 2017 da revista Cerrados. Prazo de entrega 30 de abril
de 2017.
Cláudia Falluh
Balduino Ferreira
Editora-Chefe
A editoria da revista
Cerrados aceita artigos em inglês,
francês e espanhol e para este volume, em árabe.
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