"Un thé au harem de la princesse Lumière" (Paris: L'Harmattan) é a revelação perfeita da alegria dos sentidos sem remorso. Viver só vale se for por um corpo a corpo frenético, e belos versos, imagens gourmandes ilustram um hedonismo risonho ou exasperado: "Maintenant que la nuit et jeune/ et que nos corps on bu l'explosion". Ao mesmo tempo amante exigente e maternalmente enternecida, a amante está consciente desses "rythmes inégaux et désespérés".
Oriente e ocidente unem-se em uma dupla convocação-evocação ao amor carnal "Je crie ma joie/ dans le sucre délicat de ta langue", ou do amor místico "Oh, nuit généreuse/ laisse-moi être la servante/ De celui qui sert le Donateur".
Para ler só ou... muito bem acompanhado!
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