Se a história colonial, as influências e traumas da colonização francesa marcaram a Argélia profundamente, é, contudo, nos meandros do imaginário das escritoras argelinas - e apenas nele -, que sua essência encontra um lugar privilegiado de realização. A marca feminina da literatura argelina que Assia Djebar instaura, entre outras que saudamos neste espaço, é acompanhada de um entendimento do humano que se expressa sob a forma de uma violência veloutée, um percurso inclemente pela memória do país e da infância carregado de uma sensibilidade que privilegia a aventura feminina, estratégica e finamente arquitetada nas ondas sutis de uma imaginação liberta.
Assia Djebar é a primeira mulher magrebina a pertencer à Academia Francesa. É laureada com os seguintes prêmios:
Assia Djebar é a primeira mulher magrebina a pertencer à Academia Francesa. É laureada com os seguintes prêmios:
- 1979 - Prix de la Critique internationale à la Biennale de Venise, pour La Nouba des Femmes du Mont Chenoua (long métrage).
- 1989 - Literaturpreis des Ökumenischen Zentrums, Francfort, pour Ombre sultane.
- 1995 - Prix Maurice Maeterlinck, Bruxelles.
- 1996 - International Literary Neustadt Prize (États-Unis).
- 1997 - Prix Marguerite Yourcenar (Boston).
- 1998 - Prix international de Palmi (Italie).
- 1999 - Prix de la revue Études françaises.
- 1999 - Élue membre de l'Académie royale de langue et de littérature françaises de Belgique.
- 2000 - Prix de la paix des libraires allemands (Francfort).
- 2005 - Doctorat honoris causa de l'université d'Osnabrück.
- 2005 - Prix international Pablo Neruda (Italie).
- 2005 - Élue membre de l'Académie française
- 2006 - Prix international Grinzane Cavour pour la lecture (Turin, Italie).
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